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Os mercados de ações asiáticos e os futuros dos EUA abriram a semana com perdas significativas, refletindo crescentes preocupações com a pressão política sobre o Federal Reserve e riscos comerciais em ascensão.
As duras críticas do presidente Donald Trump ao presidente do Fed, Jerome Powell, estiveram em destaque. Fontes indicam que a Casa Branca discutiu seriamente a renúncia de Powell, levantando dúvidas sobre a independência do banco central dos EUA e causando abalos nos mercados globais.
Apesar do feriado da Páscoa, que fechou a maioria das bolsas europeias na sexta e na segunda-feira, uma onda de instabilidade varreu as bolsas globais. A baixa liquidez apenas aumentou a volatilidade.
Os futuros do S&P 500 caíram 0,75%, enquanto o Nasdaq perdeu 0,8%. Na Ásia, o Nikkei do Japão e o TWII de Taiwan caíram mais de 1%, enquanto os mercados chineses, apesar do cenário negativo geral, conseguiram apresentar um crescimento modesto.
Trump continua a aumentar as tensões nos mercados financeiros com suas declarações e políticas tarifárias. Os investidores estão cada vez mais duvidando da estabilidade do dólar e da atratividade dos ativos americanos, tradicionalmente vistos como "porto seguro" em tempos turbulentos.
Os mercados reagiram de forma particularmente sensível à nova onda de retórica do presidente contra o Fed e sua liderança. A intensificação desses ataques se tornou um catalisador para uma perda adicional de confiança.
Em meio à tendência de aversão ao risco, o dólar enfraqueceu significativamente. O euro atingiu a máxima de três anos, o iene japonês se valorizou para níveis não vistos desde setembro e o franco suíço disparou para a máxima de dez anos contra o dólar americano.
Enquanto isso, o ouro — um clássico refúgio em tempos de instabilidade — subiu para níveis recordes, sinalizando que os investidores estão buscando proteção da tempestade no horizonte financeiro.
O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, expressou preocupação com a crescente pressão política sobre o banco central em entrevista no domingo. Ele enfatizou que é fundamental preservar a capacidade do Fed de definir a política monetária sem interferência externa. Segundo Goolsbee, a reputação do Fed como principal banco central do mundo se baseia em sua independência — e quaisquer tentativas de minar isso podem ter consequências de longo prazo para a estabilidade econômica e a confiança dos investidores.
Diante dos sinais políticos preocupantes, o mercado de títulos apresenta dinâmica mista. Os juros dos títulos do Tesouro americano de 10 anos subiram 3,5 pontos-base nas negociações asiáticas. Já os de 2 anos, mais sensíveis à política monetária, recuaram 3,6 pontos-base.
Isso reflete a expectativa crescente de um possível corte de juros, especialmente após as pressões de Trump sobre o Fed.
Nesta semana, os olhos de Wall Street estão voltados para os resultados financeiros de grandes empresas de tecnologia. Entre elas, estão a Alphabet (Google), a fabricante de chips Intel e a montadora Tesla.
O ano de 2025 tem sido desafiador para as chamadas "sete magníficas": a Alphabet caiu cerca de 20% e a Tesla perdeu quase 40% de seu valor de mercado. Investidores estarão atentos aos balanços trimestrais em busca de sinais de recuperação.
Empresas seguem se adaptando à nova estrutura tarifária dos EUA. Apesar da suspensão temporária de algumas tarifas elevadas, a Casa Branca mantém uma linha dura e aumenta a pressão nas negociações comerciais internacionais.
As relações com a China continuam especialmente tensas. As novas rodadas de negociação têm sido difíceis, e as perspectivas para um acordo sustentável permanecem incertas. O setor empresarial observa com apreensão, temendo novas ondas de rupturas e volatilidade nos mercados.
Dados econômicos recentes da Coreia do Sul apontam uma queda acentuada nas exportações no início de abril — um sinal preocupante de que as tarifas dos EUA estão começando a afetar mais profundamente o comércio global.
Seul e Washington se preparam para uma nova rodada de negociações nesta semana, mas os participantes do mercado não estão otimistas: a incerteza é alta e persistem divergências em pontos-chave.
Na sexta-feira, Trump afirmou que os EUA e a China continuam tendo "boas conversas privadas", apesar das tensões comerciais. A diplomacia chinesa, no entanto, foi mais cautelosa: o embaixador chinês nos EUA deixou claro que não haverá diálogo construtivo até que Washington demonstre "nível adequado de respeito".
Essa divergência retórica destaca que as diferenças continuam profundas e a possibilidade de escalada permanece alta.
O ouro segue sua trajetória de alta. Nesta segunda-feira, ultrapassou os US$ 3.370 por onça, marcando um novo recorde histórico. A valorização de mais de 1% no dia elevou o retorno acumulado em 2025 para impressionantes 26%.
Com a instabilidade geopolítica e a volatilidade nos mercados cambiais, os investidores voltam-se cada vez mais para ativos de proteção — e o ouro segue firme como o refúgio clássico.
Os preços do petróleo caíram após notícias de progresso nas negociações nucleares entre Teerã e Washington. A perspectiva de uma normalização parcial das relações aliviou temores sobre interrupções no fornecimento por parte de um dos principais produtores do Oriente Médio.
Os contratos futuros do Brent caíram 1,75%, para US$ 66,77 por barril, enquanto o WTI americano recuou na mesma proporção, para US$ 63,55. A reação mostra como a geopolítica ainda dita o rumo dos preços energéticos.
Em meio à instabilidade dos mercados tradicionais, os investidores continuam atentos aos ativos digitais. O Bitcoin subiu quase 3% nesta segunda-feira, atingindo US$ 87.515 — o maior nível desde o início do mês.
O mercado de criptomoedas segue sendo uma alternativa volátil para quem busca tanto proteção contra a inflação quanto oportunidades de ganhos especulativos.
Seul avança com firmeza na revisão de sua imagem de investimento: um representante do regulador financeiro sul-coreano afirmou nesta segunda-feira que a chance de o mercado acionário nacional ser incluído na lista de mercados desenvolvidos é extremamente alta.
A medida pode abrir novos horizontes para investidores internacionais e reforçar a posição do país como ator-chave na arquitetura financeira global.
Apesar de ser a quarta maior economia da Ásia, com infraestrutura avançada, liderança tecnológica e estabilidade macroeconômica, a Coreia do Sul ainda é classificada como mercado emergente pela MSCI.
Uma das principais barreiras à atualização de status sempre foi a proibição de vendas a descoberto. No mês passado, o país suspendeu completamente essa restrição pela primeira vez em cinco anos, removendo um dos principais obstáculos apontados pela MSCI e por grandes investidores estrangeiros.
A medida foi vista como um sinal de comprometimento com transparência, competitividade e abertura — critérios essenciais para ser classificado como mercado desenvolvido.
Agora, todas as atenções se voltam para a revisão de junho do índice da Morgan Stanley Capital International (MSCI). Pelo processo padrão da MSCI, os mercados passam por um período de observação de um a dois anos antes da reclassificação completa.
Caso a Coreia do Sul entre na lista preliminar, será um passo importante rumo ao reconhecimento — com potencial de atrair centenas de bilhões de dólares em investimentos passivos que acompanham os índices da MSCI.
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