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A estrutura de ondas no gráfico de 4 horas do par EUR/USD passou a exibir uma formação altista. É difícil negar que essa transformação tenha sido provocada, em grande parte, pela nova política comercial dos Estados Unidos. Até 28 de fevereiro — quando teve início uma acentuada queda do dólar americano — todo o padrão de ondas sugeria uma tendência de baixa consolidada, com uma onda corretiva 2 em formação. No entanto, os anúncios semanais de tarifas por parte do presidente Donald Trump rapidamente surtiram efeito: a demanda pelo dólar despencou, e o segmento de tendência iniciado em 13 de janeiro assumiu a forma de uma estrutura impulsiva de cinco ondas.
Curiosamente, o mercado nem sequer conseguiu formar uma onda 2 significativa dentro dessa nova tendência de alta. Houve apenas um recuo modesto, menor do que as correções internas da onda 1. Ainda assim, o dólar pode continuar em queda — a menos que Trump reverta sua atual estratégia comercial. Já vimos como o fluxo de notícias tem o poder de alterar a estrutura de ondas, e isso pode se repetir a qualquer momento.
O par EUR/USD ganhou algumas dezenas de pontos na quarta-feira, mas os últimos dias têm sido marcados por movimentos de preços pouco expressivos. O mercado parece estar em compasso de espera, reagindo pouco — ou nada — aos dados econômicos, apesar da continuidade das divulgações. Um exemplo disso foi a divulgação, hoje, do índice final de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro para março, que confirmou a desaceleração da inflação para 2,2%, conforme estimativa preliminar. Portanto, não há motivo para esperar que o BCE interrompa seu ciclo de afrouxamento monetário na quinta-feira.
Vale lembrar que o Banco Central Europeu realizará amanhã sua terceira reunião do ano, com uma probabilidade de 90% de um novo corte nas taxas de juros. O BCE tem fundamentos sólidos para justificar essa decisão: a economia permanece fraca e continua vulnerável à escalada da guerra comercial com os EUA. A inflação recuou para 2,2%, o que torna questionável a manutenção de uma política monetária restritiva. Em outras palavras, o cenário está cada vez mais propício a medidas adicionais de estímulo.
Dito isso, ao contrário do que se observava anteriormente, não espero mais uma queda sustentada do euro. Nos últimos dois ou três meses, o mercado tem reagido quase exclusivamente a notícias relacionadas ao conflito comercial entre os EUA e seus parceiros. Assim, apenas novos desdobramentos nessa frente parecem capazes de impulsionar o movimento do mercado — seja para cima ou para baixo. No momento, o mercado permanece em modo de espera. Ainda assim, Trump pode anunciar nesta semana novas tarifas contra a China ou impor sanções comerciais amplas sobre outras categorias de produtos. Dessa forma, o cenário base segue sendo de continuidade na valorização do par EUR/USD.
Com base na análise do par EUR/USD, concluo que o ativo continua a formar um novo segmento de tendência de alta. As ações do presidente Donald Trump foram decisivas para a reversão da tendência de baixa anterior. Por esse motivo, a estrutura de ondas segue fortemente condicionada à postura e às decisões da Casa Branca no futuro próximo — um fator que precisa ser considerado constantemente.
Do ponto de vista técnico, esperava-se originalmente a formação de uma correção em três ondas dentro da onda 2. No entanto, essa onda já foi concluída, assumindo a forma de uma única perna corretiva. O resultado é que a onda 3 do movimento ascendente já está em andamento. Seus alvos podem se estender até a região de 1,25, embora a concretização desse cenário dependa, essencialmente, da continuidade da atual política comercial de Trump.
Em uma escala de ondas mais ampla, o padrão também passou a ser de alta, sugerindo a possibilidade de uma sequência de ondas ascendentes no longo prazo. Ainda assim, o fluxo de notícias — especialmente declarações e medidas do próprio Donald Trump — pode inverter completamente essa tendência a qualquer momento.
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